Nevos melanocíticos é o nome científico para os sinais que ficam espalhados pelo corpo, também conhecidos como pintas. Podem ser planos ou em relevo, lisos ou rugosos, com variação de cor. Nesse sentido, podem ser mais parecidos com o tom da pele ou mais escuros.
Seu surgimento tem relação com uma predisposição individual e fatores genéticos. No entanto pode sofrer complicações devido a alterações hormonais, processo de envelhecimento e exposição solar em excesso.
Na maioria dos casos, os sinais são benignos, não oferecem perigos à saúde e não precisam ser removidos. Mas, mesmo quando parecem normais, é importante ficar atento e examiná-los periodicamente. Isso porque podem indicar risco para melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele. Por isso, o paciente deve se alertar e procurar um especialista caso perceba uma pinta diferente do comum ou então variações em alguma já existente. Isso pode ser feito através de um mapeamento corporal desses sinais com aparelhos de dermatoscopia digital.
Características dos sinais
Existe um método de autoexame para avaliar as características dos sinais, chamado de ABCDE:
- A – Assimetria: o sinal apresenta partes muito diferentes do restante do contorno;
- B – Bordas: quando as bordas são irregulares ou com partes que se expandem em várias direções;
- C – Cor: se há cores variadas na mesma pinta, com diferentes tonalidades de marrom, preto, azul escuro ou vermelho, por exemplo;
- D – Diâmetro: se o sinal for maior do que 6 milímetros;
- E – Evolução: se, em um curto espaço de tempo, o sinal sofrer alterações de cor, tamanho, forma ou causar irritação.
Diagnóstico e remoção
É de extrema importância utilizar proteção solar todos os dias, assim como visitar um dermatologista regularmente. Apesar de o guia ABCDE ser eficiente, somente a consulta médica e exames laboratoriais podem determinar se, de fato, existem riscos e as medidas que devem ser tomadas.
Nos nevos com alterações ou suspeita de melanoma, uma biópsia com exame histopatológico deve ser feita para diagnóstico. Entretanto, caso seja identificada uma alteração de doença, o sinal poderá ser removido por meio de cirurgia. O método de retirada é determinado pelo médico e varia de acordo com a condição da lesão e da pele. Normalmente o procedimento é simples e pode ser feito no próprio consultório ou sala de pequeno procedimento. Além disso, não demanda internação hospitalar.