As cicatrizes de acne (marcas de espinha) podem ser de vários tipos. Não só como manchas na pele, mas também cicatrizes profundas (distróficas e atróficas). Ocorrem devido a um processo inflamatório que resulta em fibrose e retração da superfície da pele, gerando depressões.
Formas de corrigir as cicatrizes de acne
O tratamento dessas lesões é determinado pelo tipo da cicatriz, quantidade e tipo de pele do paciente. Por isso, pode variar desde o uso de ácidos em creme, peeling químico superficiais e profundos até o uso de laser de CO2 fracionado. Além disso, microagulhamento, associado ou não com radiofrequência, dermoabrasão e técnicas cirúrgicas também são eficazes.
Peeling químico
O peeling químico pode ser superficial, médio ou profundo, de acordo com a profundidade da pele que deseja atingir. O método clareia as manchas, assim como melhora a textura e o aspecto da pele. As técnicas mais superficiais podem, sem dúvida, ser usadas inclusive quando ainda existem lesões ativas de acne e cravos.
Laser CO2
O laser de CO2, hoje em dia, é considerado um dos tratamentos de escolha. Isso porque é bastante eficaz para tratar as cicatrizes de acne, quando corretamente indicado pelo dermatologista. Às vezes, diferentes modalidades de tratamentos são feitas em um mesmo paciente, devido às variações de cicatrizes e o seu tipo de pele.
Além disso, o tratamento com laser CO2 fracionado promove uma vaporização no local e aquecimento da região ao redor. Dessa maneira faz com que haja renovação celular intensa e produção de um colágeno novo, melhorando o aspecto e a textura das cicatrizes.
Este tipo de laser é separado em feixes e chega à pele como uma peneira, deixando áreas intactas entre as que foram atingidas. Assim, esses pontos que não são afetados pelo laser ajudam no processo de cicatrização, acelerando a regeneração da pele. Desse modo, exige um tempo menor de recuperação e um pós-procedimento mais confortável.
Necessita de um preparo prévio adequado da pele, com uso de filtro solar. Às vezes, também é necessário uso de algumas medicações, uma orientação precisa e um acompanhamento adequado após a sessão. Pois se trata de um tratamento um pouco mais agressivo, mas que traz resultados significativos e já notados após uma primeira sessão.
Após o procedimento, o rosto pode ficar avermelhado, inchado e apresentar descamação, que desaparece em alguns dias. Em seguida surge uma pele mais lisa. Além disso é importante proteger a pele da exposição solar, utilizando protetores indicados pelo dermatologista. Por fim, os resultados finais são visíveis após alguns meses.
Microagulhamento
Os métodos de microagulhamento normalmente são boas opções em peles morenas ou negras ou então em pessoas com tendência a ter manchas escuras. A sua intensidade vai de acordo com a profundidade e tipo de cicatrizes presentes. Nesse sentido, pode ser associada a radiofrequência para causar um estímulo de colágeno ainda mais intenso. Além disso, cicatrizes mais profundas podem ser tratadas com microagulhamento cirúrgico feito sob sedação anestésica. No entanto, requer um tempo de recuperação mais longo, mas tem uma resposta com intensa renovação do colágeno e melhoria da qualidade da pele.
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