O câncer de pele é o tipo de tumor maligno mais incidente na população – cerca de 25% da doença é diagnosticada na pele. É definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Nesse sentido, qualquer célula que a compõe pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento, principalmente por meio de cirurgia, e acompanhamento do problema. Há alta taxa de cura quando o diagnóstico é feito precocemente. Portanto, a visita precoce a um dermatologista na presença de uma lesão suspeita na pele é essencial.
Tipos
Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC), que é o mais frequente e menos agressivo. Assim como o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular.
Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo. Contudo, o melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas está aumentando no mundo inteiro.
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nos raios solares, que podem ter seu impacto reduzido com o uso de filtros solares.
Tratamento com cirurgia
Um dos métodos mais eficazes para tratar o câncer de pele, de fato, é a cirurgia. Durante o procedimento, é feito um corte da pele ao redor da lesão com uma margem de segurança. Ou seja, um pedaço de pele saudável. A largura vai depender do tipo de câncer, tamanho e profundidade do tumor.
Depois de removida a área cancerosa, a incisão é fechada com pontos. No entanto, caso seja muito grande, pode ser necessário um enxerto ou deslocamento da pele de uma área próxima, o chamado retalho cutâneo. De acordo com o resultado da biópsia, pode ser necessária uma segunda cirurgia para aumentar essa margem de segurança. Além disso, o acompanhamento após a remoção de um primeiro câncer de pele é fundamental com consultas periódicas com um dermatologista.