A alopecia areata é uma doença relativamente frequente que se manifesta, em geral, como uma área circular sem pelos. O local mais afetado é, principalmente, o couro cabeludo ou a área da barba. Pode variar desde uma única lesão na área até o surgimento de uma forma mais grave e rara. Dessa forma, provoca a queda de todos os pelos do corpo do indivíduo, chamada de alopecia areata universal.
Na alopecia areata, o folículo piloso não é destruído. Portanto existe a chance de repilação, com tratamento ou espontaneamente. É muito comum que a doença surja após um período de estresse excessivo. Contudo, nesse caso, é importante ter acompanhamento psicológico.
Causas de alopecia areata
A causa da doença ainda não é totalmente esclarecida. No entanto, as evidências se voltam para o grupo das doenças autoimunes e predisposição genética. Em geral, tem caráter recidivante, com períodos de remissão e retorno dos sintomas.
Sintomas
Além da queda de cabelo, alguns pacientes podem ter sensação de queimação e coceira nas áreas lisas e arredondadas afetadas pela doença. Além disso podem haver alterações nas unhas, no relevo da superfície, com aspecto de furinhos.
Diagnóstico
É feito pelo dermatologista com um exame clínico do couro cabeludo e pela tricoscopia capilar, na qual possui alguns achados típicos. Além disso, podem ser solicitados exames de sangue para investigar a existência de outras doenças ou infecções. Entretanto estes não são essenciais para o diagnóstico. Em caso de dúvidas, pode ser necessária a realização de exames complementares como, por exemplo, a biópsia de couro cabeludo.
Tratamento
O tratamento pode variar de acordo com vários fatores. Entre eles a idade do paciente, extensão das lesões, rapidez de aparecimento das lesões, entre outros. Os tratamentos não acabam com a alopecia areata, mas estimulam o folículo a produzir cabelo novamente. Por isso, precisam continuar até que a doença desapareça com uso de medicações tópicas (cremes, géis, loções capilares) até substâncias injetáveis, dependendo da gravidade do caso.
O fundamental é consultar o dermatologista assim que notar a primeira falha. Bem como seguir orientações médicas e jamais tentar tratamentos não recomendados.