09 out Calvície: entenda melhor o problema que afeta homens e mulheres
A calvície, também chamada de alopecia androgenética, é caracterizada pela redução parcial ou total dos cabelos e dos pelos em uma determinada região da pele. Essa condição é a maior responsável pela perda dos cabelos nos homens, mas também pode atingir as mulheres.
Ela está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, em especial a testosterona. As mulheres também produzem esse hormônio, porém em quantidade bem menor do que em relação aos homens. É por este motivo que os casos de calvície em mulheres são menos comuns e, quando ocorrem, a perda é menos drástica.
Causas
Os principais fatores que levam a calvície são herança genética, distúrbios hormonais e emocionais. Alimentação incorreta, carência de vitaminas ou mesmo a higiene e uso inadequado de produtos no couro cabeludo também podem acarretar no surgimento da condição.
Diagnóstico
Alguns casos podem ser confundidos com outras doenças e demandar exames mais específicos como, por exemplo, a biópsia capilar do couro cabeludo. Este é o exame em que se retira um fragmento do couro cabeludo e então esse material é analisado em microscópio.
Tratamentos
Quanto mais precocemente iniciado, melhor a resposta terapêutica. Portanto, pode ser feito com medicamentos de uso local no couro cabeludo, em forma de comprimidos e injetáveis. Assim, a orientação adequada de como utilizar tais drogas faz toda a diferença para o sucesso do tratamento.
Além disso, existem procedimentos complementares eficientes para interromper a progressão da doença e prevenir um maior afinamento dos fios. São eles:
• MMP capilar: é feito com uma máquina de tecnologia alemã que faz milhares de pequenas micro-perfurações no couro cabeludo. Ao mesmo tempo, infunde dentro da pele medicamentos diversos como, por exemplo, fatores de crescimento, vitaminas e nutrientes. Desse modo, eles irão estimular o desenvolvimento dos folículos do pelo. Em alguns casos pode ser feita uma anestesia local para o procedimento que, em seguida, se torna indolor. As sessões duram em torno de 30 minutos e o intervalo muitas vezes é mensal ou bimestral
• Microagulhamento Capilar: nesse procedimento são utilizados dispositivos com agulhas finas, que podem variar de comprimento e são estéreis. Dessa forma, as microagulhas penetram na pele inúmeras vezes no couro cabeludo. Assim, formam-se microcanais que estimulam a remodelação tecidual, um processo que gera sangramento na região. Portanto, ao coagular, o sangue, que é formado por plaquetas que possuem fatores de crescimento, passa a estimular o nascimento de novos fios de cabelo;
• Laser Capilar de baixa intensidade: o chamado LLLT (“low level laser therapy“) tem aprovação pelo FDA e se baseia na aplicação de laser diretamente no couro cabeludo. É feita através de placas luminosas posicionadas a alguns centímetros da cabeça e aplicada por cerca de 15 minutos. A frequência de aplicação varia de acordo com cada caso, mas, em geral, é de uma ou duas vezes por semana. Além disso, tem boa resposta e é totalmente indolor;
• Cirurgia: é uma possibilidade utilizada em alguns casos. O transplante capilar consiste na retirada de unidades foliculares de regiões não calvas (geralmente da região da nuca) para áreas calvas (entradas e ápice da cabeça). De fato, é um tratamento aprovado pela Anvisa e FDA, mas não dispensa o tratamento clínico. Isso porque, mesmo após feita a cirurgia, a calvície pode progredir e se estender.
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